Previdência Social tem déficit de R$ 2,581 bilhões em julho

Crescimento do déficit na comparação com julho de 2011 foi de 17,5%.

No acumulado do ano até julho, o déficit já soma R$ 23,450 bilhões.

A Previdência Social registrou déficit de R$ 2,581 bilhões em julho, informou nesta terça-feira (28) o Ministério da Previdência Social, menor que o resultado de junho, quando o saldo havia ficado negativo havia ficado em R$ 2,769 bilhões.

Na comparação com um ano antes, o dado do mês passado representa uma alta real de 17,5% frente ao déficit de R$ 2,196 bilhões registrado em julho de 2011.

No mês passado, a despesa com benefícios foi de R$ 24,865 bilhões, ante uma arrecadação de R$ 22,284 bilhões – a segunda melhor da série histórica, com início em 2001, e inferior apenas à verificada em março deste ano.

No acumulado do ano até julho, o déficit com o pagamento de benefícios previdenciários totaliza R$ 23,450 bilhões, com alta real de 1,8% frente ao saldo negativo de R$ 23,035 bilhões apurado em igual período de 2011.

A arrecadação nos primeiros sete meses do ano foi de R$ 149,934 bilhões, alta de 8,5% na comparação com o mesmo intervalo de 2011, e as despesas somam no período R$ 173,384 bilhões, aumento de 7,5%.

Arrecadação em alta

A arrecadação da Previdência Social vem sendo impactada pela geração de emprego no mercado formal de trabalho, que eleva o recolhimento da contribuição previdenciária. Em julho, o mercado de trabalho registrou geração de 142.496 postos. Um ano antes, esse número havia sido de 140.563 em novas vagas.

O efeito do mercado de trabalho nas contas da Previdência levou o governo a reduzir suas estimativas sobre o déficit neste ano, de R$ 39,5 bilhões para algo entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões. Em 2011 o déficit da previdência foi de R$ 36 bilhões.

Segundo o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, a arrecadação do INSS continua mantendo tendência de alta, apesar da desaceleração da economia por conta da crise internacional. “A previdência está apresentando uma resistência em relação à crise econômica, que não chega a levar o país a uma situação de recessão como no caso de países europeus, mas que desacelerou a economia. Mas isso não implicou em uma redução dos salários e do emprego da massa salarial”, disse.

Fonte: G1

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