PF investiga quadrilhas que atacam bancos sem violência

A Polícia Federal (PF) investiga a ação das quadrilhas que não anunciam assaltos, distraem vítimas e levam grandes quantias em dinheiro dentro das agências bancárias. Na sexta-feira passada, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil capturou três dos seis criminosos que atacaram o Santander na rua dos Andradas, no Centro do Porto Alegre. No mesmo dia, a PF cumpriu dois mandados de prisão preventiva e outros três mandados de busca e apreensão em Itajaí e Balneário Camboriú, Santa Catarina, e Guaraí, no Tocantins. Um dos investigados já se encontrava recolhido ao sistema prisional e outros dois permanecem sendo procurados.

Segundo a PF, a quadrilha especializada nessa modalidade de crime é responsável pelos ataques em outubro do ano passado contra as agências da Caixa Federal em Alegrete, no dia 16, e Uruguaiana, no em 17 de outubro. Os policiais federais descobriram que os mesmos criminosos participaram de um ataque semelhante ao Santander de Caxias do Sul, no dia 11 de junho do ano passado. Tentativas de furtos foram registradas ainda nas agências da Caixa Econômica Federal de São Gabriel e de Rosário do Sul, além do Sicredi de Rosário do Sul, em 16 de outubro.

Na ação realizada na sexta-feira passada, a PF apreendeu roupas utilizadas pelos criminosos durante as buscas em Balneário Camboriú e Itajaí, confirmando a participação dos investigados. Conforme os policiais federais, o criminoso que já se encontrava recolhido no sistema prisional e, Itajaí tem antecedentes criminais neste tipo de furto desde 1987, por furto qualificado, em Fortaleza, no Ceará. Em 1999, ele foi preso e condenado no Rio Grande do Sul pelo mesmo tipo de crime na região de Santa Cruz do Sul e de Passo Fundo, sendo na época investigado pela Polícia Federal de Santa Catarina.

Em Porto Alegre, o delegado Joel Wagner, da DP de roubos a Bancos do Deic, revelou que a quadrilha responsável pelo ataque ao Santander da rua dos Andradas já vinha sendo investigada e monitorada pelo delegado Ubirajara Daniel Diehl, da DP de Santa Rosa. “Ele nos indicou onde estavam”, contou Joel Wagner, lembrando que em agosto de 2013, em Santa Rosa, a mesma quadrilha teve êxito no furto ao Bradesco, enquanto no Banco do Brasil ocorreu apenas uma tentativa. Desde 2010 aumentaram em todo o país o número de casos dessa modalidade de furto discreto e rápido.

Fonte:  Agafisp

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