No Senado, ANFIP debate “A Previdência social que queremos”

O presidente do Conselho Executivo, Floriano Martins de Sá Neto, e a presidente da Fundação ANFIP, Maria Inez Maranhão, participaram, nesta quinta-feira (23/11), da audiência pública  “A Previdência Social que queremos”,  promovida pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, no auditório Petônio Portela do Senado Federal.

Na oportunidade, os dirigentes criticaram a nova campanha do governo sobre a reforma da Previdência, que ataca o funcionalismo público, com o intuito de vilanizar os servidores, sugerindo que esses são a parte privilegiada dos brasileiros. Para a ANFIP, é importarte informar a sociedade que esses argumentos são mentirosos.

Floriano Sá Neto, ao se pronunciar, alertou que o governo apresenta em rede nacional afirmações falsas sobre o serviço público. “O governo divulga que nós servidores públicos somos os responsáveis por todas as mazelas da saúde e da segurança pública. Que nós  usufruimos de aposentadorias ilegais e desproporcionais ao do regime geral. O que não é verdade”, disse.

O presidente da ANFIP também destacou que é falso o aspecto levantado pelo governo de que o trabalhador rural não será afetado pela reforma. “O governo mexeu sim com o trabalhador rural exigindo efetiva contribuição, inclusive do tempo faltante.” afirmou.

O senador Paulo Paim (PT/RS), que presidiu a mesa de debates, reafirmou seu compromisso na luta pela manutenção e respeito da Previdência Social que, segundo ele, “é do povo”.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) também participou do evento e destacou a importância de esclarecer para a população todos os impactos que a reforma da Previdência pode trazer, além da quebra de direitos que representa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16. “Os brasileiros não merecem tamanho desrespeito por parte do governo”, acrescentou Feghali.

Ainda no evento, Floriano Sá Neto apresentou mais uma falácia da campanha governamental. “Em relação ao relatório, o governo diz em sua campanha que reduziu o tempo mínimo de contribuição para 15 anos. Mas, aí o aposentado só receberá 60% do benefício, isto se aplica também a aposentadoria por idade. O cálculo hoje parte de 70% mais 1 ponto ao ano, logo com 15 anos de contribuição hoje o aposentado teria 85% do benefício.

A ANFIP e a Frente Parlamentar aproveitaram para lançar o novo vídeo sobre o resultado do trabalho da CPI da Previdência, que revela a verdade sobre a Previdência Social para toda a sociedade (assista aqui).

O debate foi acompanhado por diversos representantes das entidades que integram a Frente da Previdência Social, além de ser transmitida ao vivo, com a possibilidade de participação online dos internautas.

Relembre

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência aprovou em 25/10, por unanimidade, relatório dos trabalhos que revelaram que a Previdência Social não tem deficit. Os dados desmentem as afirmações do Executivo, ao revelar que a Seguridade Social é sustentável (veja aqui).

Fonte:   ANFIP

Fale conosco!
X