ANFIP defende o Fisco e a Previdência em encontro com Michel Temer

O envio de uma proposta de reforma da Previdência ao Congresso Nacional buscará o consenso com os trabalhadores e com os empresários. A afirmação é do presidente interino Michel Temer, que nesta sexta-feira (10) recebeu a ANFIP e representantes das centrais sindicais para um almoço no Palácio do Jaburu, em Brasília. O encontro foi com o grupo de trabalho criado para discutir a questão previdenciária, no qual a ANFIP participa com o presidente Vilson Antonio Romero como titular e o vice-presidente Floriano Martins de Sá Neto (Política de Classe), como suplente. Na reunião com Temer, esteve presente Floriano Neto.

Durante o almoço, Temer disse que o governo “não fará nada contra os trabalhadores” e que é preciso “fazer mudanças por meio do diálogo”. O presidente interino voltou a afirmar que pegou o país em grande dificuldade. “Elas [dificuldades] são maiores do que vocês podem imaginar.” As declarações foram divulgadas no Twitter de Michel Temer.

Em rápida conversa com o presidente interino, Floriano Neto defendeu a importância do Fisco federal para contribuir com o esforço pela recuperação econômica e enfatizou a necessidade de rever a política de desonerações para proteger a Previdência Social pública.

Participaram do encontro com Temer representantes da Força Sindical, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A ANFIP faz parte do grupo de trabalho que discute a reforma da Previdência como indicada pela NCST.

Propostas

As centrais sindicais já encaminharam ao governo um documento com propostas para a Previdência, no qual enfatizam – como sempr

(leia aqui a íntegra) apresenta as seguintes sugestões: e defendeu a ANFIP – o superavit da Seguridade Social, desfazendo o argumento de deficit no sistema. O texto

– Revisão ou fim das desonerações das contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento das empresas;

– Revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas;

– Alienação de imóveis da Previdência Social e de outros patrimônios em desuso através de leilão;

– Fim da aplicação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) sobre o orçamento da Seguridade Social;

– Criação de Refis para a cobrança dos R$ 236 bilhões de dívidas ativas recuperáveis com a Previdência Social;

– Melhoria da fiscalização da Previdência Social, por meio do aumento do número de fiscais em atividade e aperfeiçoamento da gestão e dos processos de fiscalização;

– Revisão das alíquotas de contribuição para a Previdência Social do setor do agronegócio;

– Destinação à seguridade/previdência das receitas fiscais oriundas da regulamentação dos bingos e jogos de azar, em discussão no Congresso Nacional;

– Recriação do Ministério da Previdência Social.

Fonte: Agência Brasil

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