Abutres da Standard&Poor’s fulos com resistência popular contra o assalto à Previdência

Agências foram processadas na crise de 2008 por recomendarem na véspera do estouro a compra de papéis podres de bancos falidos

Querem se apoderar dos recursos da Previdência Social, que pertencem ao povo

É patética a reação do governo ao chamado rebaixamento da nota de crédito do Brasil pelos picaretas da agência internacional de risco Standard&Poor’s (S&P). Essas arapucas ficaram torradas na época da quebra do Lehman Brothers, em 2008, por protegerem de forma criminosa os espertalhões da agiotagem em troca de gordas propinas. Dias antes do estouro que arrastou Wall Street e seus comparsas da Europa e Japão para o fundo do poço, elas recomendavam compra de papéis podres dos bancos pré-falimentares. O capacho Henrique Meirelles, funcionário do BankBoston, quase foi ás lágrimas porque o Congresso não aprovou as medidas de ajuste fiscal.

É exatamente a esse tipo de bandidagem, a escroques dessa estirpe, que a quadrilha de Temer está se submetendo ao arrochar os trabalhadores e fazer de tudo para assaltar a Previdência Social. Os abutres disseram que rebaixaram a nota de crédito do Brasil, isto é, diminuíram a condição de “bom pagador” do país, de “BB” para “BB-” por conta “das dificuldades do governo para conseguir a aprovação da reforma da Previdência”. Os caras, que deviam estar presos pelos golpes aplicados nos incautos na crise de 2008, se acham no direito de deitar falação sobre o que o governo brasileiro deve ou não deve fazer. E o pior é ver o Planalto ajoelhado aos pés dessa coisa.

Eles fazerem isso é até compreensível, afinal, essas agências são pagas por seus patrões, os monopólios financeiros, principalmente americanos, para assaltar o patrimônio dos povos do mundo inteiro. Ridículo é um país, ou um governo, se é que se possa chamar assim a súcia de Temer, se submeter e atender a uma chantagem ridícula como essa. Não importa que o país exploda, que a produção pare, que pessoas morram, que milhões de pessoas percam seus empregos. O que interessa para essa gente é a negociata, a propina, a submissão è elite financeira daqui e de Wall Street. A ordem deles agora é destruir a previdência pública para roubar os recursos que a população deposita nela. Por isso Temer, Meirelles e a mídia pró-bancos não falam em outra coisa a não ser na reforma da Previdência.

Essa coisa toda de conseguir o título de bom pagador começou no governo Lula, em 2008, e seguiu intensamente com Dilma, quando os idiotas ficavam se esforçando para obter e manter o tal “investment grade”, uma espécie de atestado de bom pagador, dado por esta gangue para abrir as portas do país ao capital estrangeiro especulativo. Este capital, tão almejado pelos apátridas, vinha para especular ou para comprar ativos. Só servia para aprofundar a miséria e a dependência do país. E, para obter o tal “investment grade” tinha que cortar gastos, arrochar salários, elevar os juros, privatizar, etc. Com a recessão de 2015, os abutres começaram a recomendar aos agiotas tirarem o dinheiro daqui. Queriam estabilidade para roubar. Viram em Temer a continuação da safadeza.

Os banqueiros até reconheceram os serviços prestados até aqui por Temer, mas querem mais. Seus objetivos são os lucros máximos e rápidos. “Apesar de vários avanços da administração Temer, o Brasil fez progresso mais lento que o esperado em implementar uma legislação significativa para corrigir a derrapagem fiscal estrutural e o aumento dos níveis de endividamento”, destacou a S&P. Eles reclamaram da luta do povo contra o assalto à Previdência e criticaram os políticos brasileiros pelo fato de não darem apoio em número necessário para aprovar o assalto.

“A falta de apoio substancial na classe política brasileira para fortalecer e medidas fiscais mais rápidas enfatizam o quão importante será para o próximo presidente do país começar com um importante capital político e rapidamente passar medidas corretivas que tenham impacto”, diz a S&P. “No entanto, esse cenário não está em nosso caso base”, completa a nota. Eles ainda disseram que não gostam de conviver com “as incertezas por causa das eleições de 2018”. Eles queriam de preferência que não tivesse eleições, que o povo aceitasse calado a destruição do país e a roubalheira. Mas, o fato é que eles estão enganados, não é essa a tradição do povo brasileiro.

 
Fonte:  horadopovo.org.br

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